Segundo uma análise do Betting & Gaming Council (BGC), 71% dos britânicos acreditam que advertências não impediriam problemas com jogo. Além disso, 47% dizem que a proibição de promoções, como apostas grátis, também não ajudaria nos índices de jogo compulsivo. A indústria no Reino Unido aguarda um documento, há muito adiado, atualizando a regulamentação do jogo. Alguns temem que a nova legislação contenha ordens severas que tornarão a indústria menos competitiva contra fornecedores ilegais. Ademais, a pesquisa constatou que 3% do público acredita na “eficácia” das advertências, enquanto 8% apoia banir apostas grátis. “Os índices de vício são baixos, mas os proibicionistas pressionam por medidas que estigmatizam quem desfruta de uma diversão inofensiva”, disse Michael Dugher.

“Medidas como essas, por mais bem intencionadas que sejam, servirão apenas para levar os apostadores do setor para o mercado negro de jogos perigosos e não regulamentados, onde os números das apostas dobraram nos últimos anos e o valor apostado está em bilhões.”

“Proibicionistas estão tratando apostas como tabaco e apostadores como fumantes — são coisas diferentes e devem ser reguladas de forma distinta.” De acordo com BGC, 0,3% dos britânicos tem dificuldades com jogos de azar, abaixo dos 0,4% do ano anterior. Contudo, cerca de 22,5 milhões de adultos compram bilhete de loteria, jogam Bings ou participam de outra forma de apostas. A foi realizada pela YouGov.