A Grand Korea Leisure (GKL), operadora sul-coreana de cassinos exclusivos para estrangeiros, relatou uma queda acentuada de 16,9% nas vendas de cassino em setembro, totalizando KRW 34,3 bilhões (€ 23,3 milhões). Esse declínio reflete reveses semelhantes enfrentados por concorrentes como Paradise e Lotte Tour. Apesar da queda mensal, as vendas de setembro ainda aumentaram 3% em comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo uma leve melhoria ano a ano.

Receitas de mesas e máquinas de caça-níqueis apresentam grandes quedas

O desempenho da GKL em setembro viu a receita de jogos de mesa cair 17,1% em relação ao mês anterior, para KRW 31,6 bilhões (€ 21,4 milhões). A receita das máquinas de caça-níqueis seguiu a tendência de queda, caindo 14,6%, para KRW 2,72 bilhões (€ 1,84 milhão). O total da queda nas mesas — uma medida dos gastos dos clientes — diminuiu 16,1%, totalizando KRW 277,7 bilhões (€ 187,9 milhões) durante o mês.

Visão geral dos primeiros nove meses mostra resultados mistos

Nos primeiros nove meses de 2024, a GKL reportou vendas totais de KRW 287,4 bilhões (€ 194,5 milhões), uma queda de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, a queda nas mesas da empresa aumentou 13,5% ano a ano, alcançando KRW 2,77 trilhões (€ 1,87 bilhão), indicando um engajamento mais forte dos clientes, apesar da queda na receita.

Perspectivas para a GKL

Embora a GKL tenha experimentado um declínio significativo nas vendas em setembro, a empresa continua comprometida com a recuperação a longo prazo. Com três cassinos Seven Luck em Seul e Busan, a recuperação gradual da GKL após a pandemia continua, apoiada pelos esforços da Coreia do Sul para atrair turistas estrangeiros por meio de sua associação com a Organização de Turismo da Coreia.

Meta de turismo da Coreia do Sul para 2024

Em dezembro de 2023, o governo sul-coreano estabeleceu a meta de atrair 20 milhões de visitantes estrangeiros e gerar US$ 24,5 bilhões em receita relacionada. A estratégia é, inicialmente, aumentar a conveniência turística em setores como imigração, compras e transporte para garantir competitividade internacional na corrida pós-COVID-19 para atrair turistas. A isenção de taxas de e-visto, antes limitada apenas a grupos turísticos chineses, será agora ampliada para incluir turistas vietnamitas, filipinos e indonésios.