O senador Irajá (PSD-TO) trouxe à tona, em entrevista recente ao Salão Nobre do Canal TV Senado, uma discussão crucial sobre o projeto de lei PL 2234/2022, que propõe a regulamentação dos jogos no Brasil, abrangendo desde cassinos até apostas em corridas de cavalos. Como relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CJC), Irajá ressaltou os possíveis impactos positivos que a regulamentação poderia trazer para a economia e o turismo do país. Embora esperado para discussão na última quarta-feira (22), o tema foi adiado, elevando a expectativa para a votação, agora prevista para o dia 5 de junho. Tal atraso suscitou debates fervorosos sobre os prós e contras do projeto, uma vez que sua aprovação ou rejeição poderá moldar significativamente o cenário econômico e turístico do Brasil. Irajá frisou que o Brasil se encontra em descompasso com outros países do G20, sendo um dos três que ainda não regulamentaram os jogos. Ele argumenta que tal regulamentação poderia ser um impulsionador para o turismo nacional, transformando a atual movimentação do setor em uma vantagem competitiva para o país. O projeto em questão propõe concessões federais para o funcionamento dos cassinos, com um limite de licenças por estado. Essa abordagem busca não apenas regularizar as atividades, mas também distribuir os benefícios econômicos de forma mais equitativa. O senador baseia suas justificativas em experiências internacionais bem-sucedidas, mencionando casos como Las Vegas, Singapura, Macau e Cancún. Ele defende que é possível adaptar e implementar boas práticas internacionais para criar um modelo brasileiro eficiente e responsável. Além disso, o projeto propõe que todas as transações financeiras sejam realizadas eletronicamente, visando garantir transparência e prevenir atividades ilegais, como lavagem de dinheiro. Irajá também salientou a importância de medidas rigorosas contra o vício em jogos e a lavagem de dinheiro, defendendo que as empresas do setor devem aderir a normas rígidas de conformidade para assegurar a integridade das operações. Em termos de impacto econômico, ele prevê investimentos significativos e a criação de milhares de empregos diretos, além de uma considerável arrecadação fiscal anual. Ele acredita que a regulamentação dos jogos poderá impulsionar o turismo no Brasil, potencialmente dobrando o número de visitantes internacionais em um período de cinco anos. Em suas considerações finais, o senador ressaltou a necessidade de abordar o tema com responsabilidade e visão de futuro, afirmando que é hora de transformar desafios em oportunidades para o Brasil. Assim, a discussão em torno da regulamentação dos jogos no país continua a despertar interesse e debates intensos, enquanto aguardamos a votação do projeto de lei e suas possíveis repercussões para o desenvolvimento nacional.