A Autoridade Nacional de Jogos da França (ANJ) intensificou o monitoramento sobre a Polymarket, uma plataforma de mercado de previsões com sede em Nova York que permite aos usuários fazer apostas em eventos políticos e questões públicas. Com o aumento da popularidade da Polymarket durante a campanha presidencial dos EUA, a plataforma chamou a atenção dos reguladores franceses, que questionam sua conformidade com as leis locais de jogos de azar.
O papel da Polymarket na onda de apostas das eleições dos EUA
A Polymarket vem atraindo atenção ao permitir que usuários apostem nos resultados de eventos de alto impacto, incluindo a eleição presidencial dos EUA. A plataforma ganhou tração significativa durante o período eleitoral, movimentando volumes de apostas de aproximadamente US$ 3,7 bilhões. Diferente das plataformas tradicionais de jogos de azar, a Polymarket opera com criptomoedas, o que aumentou seu apelo entre usuários globalmente familiarizados com tecnologia.
Um trader francês, utilizando pseudônimos como “Théo” e “Fredi9999”, recentemente foi destaque na mídia por apostar milhões na vitória de Donald Trump, contrariando previsões de pesquisas que favoreciam Kamala Harris. Segundo o Wall Street Journal, esse trader esperava ganhos substanciais com base em sua análise única de dados de pesquisa e do sentimento do mercado. Ele teria acumulado cerca de US$ 50 milhões em lucros, apostando em diversos resultados relacionados ao desempenho eleitoral de Trump.
A ANJ anunciou uma investigação em andamento sobre a conformidade legal da Polymarket segundo a legislação francesa. A operação da plataforma na França sem a devida autorização levanta questões sobre sua legitimidade. Uma porta-voz da , Elsa Trochet-Mace, comentou: “Estamos analisando seu funcionamento e conformidade com as leis francesas de jogos de azar.” Fontes do The Big Whale sugeriram que a ANJ está próxima de proibir a plataforma para usuários franceses, embora o resultado ainda não tenha sido confirmado pela ANJ.
A lei francesa estabelece que sites de jogos de azar online devem ter autorização da ANJ para operar legalmente no país, uma licença que a Polymarket não possui. A situação na França reflete desafios legais anteriores enfrentados pela Polymarket nos EUA, onde, em 2022, a plataforma chegou a um acordo com reguladores americanos que restringiu o acesso para usuários sediados nos EUA. No entanto, usuários americanos continuaram acessando o site burlando as restrições por meio de VPNs, uma brecha que poderia ser explorada por usuários franceses caso a proibição seja implementada.
Implicações mais amplas e futuro dos mercados de previsão na França
O resultado da investigação da ANJ pode ter repercussões para plataformas de apostas com base em criptomoedas, não apenas na França, mas em toda a Europa. A popularidade internacional da Polymarket e sua capacidade de operar sem uma supervisão regulatória rigorosa geraram preocupações entre os reguladores. A postura da França sobre o assunto pode levar a ações semelhantes em outros países que buscam controlar plataformas de jogos de azar não autorizadas que contornam os requisitos tradicionais de licenciamento. Caso a ANJ prossiga com uma proibição, a Polymarket se juntará a uma lista crescente de plataformas restringidas pelas rigorosas regulamentações francesas de jogos de azar.
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